quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

"Noite é noite; dia é dia."



"Noite é noite; dia é dia." Mateus 20.2-12.








Em Gênesis encontramos o espaço e a divisão do tempo, feito pelo Criador no princípio. O espaço foi dividido entre as trevas e luz, com dois grandes luminares para governarem ambas. Ou seja, o sol para governar a parte clara chamada: Dia; e a lua para governar a parte escura chamada: Noite. Os dias com seus respectivos princípios e fins, sempre ao pôr do sol.
De uma tarde a outra: Um dia com doze horas. Do pôr do sol ao nascer do sol: Uma noite, também com doze horas divididas em quatro vigílias, de três horas.
Jesus deixou isto muito claro quando afirmou: "...Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;"
Logo, o dia não pode terminar meia noite e em seguida começar outro; conforme se vê atualmente.
Na parábola dos trabalhadores Jesus deu uma ótima instrução sobre o horário bíblico. Noite é noite; dia é dia.

Os métodos de Deus são sempre os melhores. O pôr do sol é o grande sinal natural para estabelecer a divisão do tempo em dias.

Portanto, se você deseja fazer a contagem regressiva para o ano novo pela voz de Deus, basta observar os últimos raios do pôr do sol do dia 31.

Um Feliz 2011!


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O APEGO É UMA FONTE DE SOFRIMENTO

Apegos são fontes inevitáveis de sofrimento. Quanto mais nos apegamos às situações, objetos, pessoas, mais vulneráveis nos tornamos.

Visto que a essência da vida é a impermanência, desejar a posse eterna de tudo a que nos afeiçoamos, é uma ilusão. Entretanto, poucos de nós estão preparados para viver uma existência sem apegos.

As experiências de perda nos lembram, de modo doloroso, o quanto precisamos aprender a aceitar esta realidade. Aceitar significa, antes de tudo, não resistir às perdas, quando elas acontecem.
Criar uma resistência interior só faz prolongar ainda mais a dor e a angústia que sentimos. Quanto mais rapidamente aprendermos a dominar a arte da aceitação, mais seremos capazes de nos manter imunes ao medo da rejeição, da escassez, da solidão. Embora seja este um dos principais aprendizados da vida, ninguém nos ensina a cultivar esta atitude. Ao contrário, somos treinados não para compartilhar, mas, sim, para depender do outro, como se nossa própria individualidade fosse algo sem valor.

Reaprender a ser livre e a não se manter preso a condições para poder estar feliz é o caminho mais sensato para que nos libertemos de uma vez da prisão dos apegos.

"Sem Lar
A bem-aventurança nunca tem lar, é uma errante.
A felicidade tem um lar, a infelicidade também tem um lar, mas a bem-aventurança, não.
Ela é como uma nuvem branca, sem raízes em lugar algum.
No momento em que você cria raízes, a bem-aventurança desaparece e você começa a se apegar à terra.
Lar significa segurança, garantia, conforto, conveniência.
E, finalmente, se todas essas coisas forem reduzidas a um só, lar significa morte.
Quanto mais vivo você estiver, menos lar terá.
Este é o significado básico de ser um buscador: viver a vida em perigo, viver a vida em insegurança.
Viver a vida sem saber o que virá em seguida, permanecer sempre disponível e capaz de se surpreender.
Se você puder ficar surpreso, estará vivo.
Maravilhar-se ( wonder, em inglês ) e peregrinar (wander, em inglês) vêm da mesma raiz.
Uma mente fixa passa a ser incapaz de maravilhar-se, porque ela passou a ser incapaz de peregrinar.
Assim, seja um peregrino, como uma nuvem, e cada momento traz infinitas surpresas.
Permaneça sem lar. Sem lar não significa não viver em uma casa;
Significa simplesmente nunca ficar apegado a coisa alguma.
Mesmo se você viver em um palácio, nunca se apegue.
Se chegar o momento de partir, siga em frente sem olhar para trás.
Nada o prende; você usa tudo, desfruta tudo, mas permanece o Senhor".

Pérolas da internet - texto de Helio P. Leite.


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O bilhete


Na véspera de Natal ele encontrou um bilhete debaixo de sua porta.

"Agradeço sua visita e volte quando quiser. Você será sempre bem vindo!"

Quem poderia ter escrito aquele bilhete? Era como se tivesse visitado alguém e não se lembrasse mais.
Impaciente, continuou a leitura: “Eu sei que você está sempre muito ocupado. Principalmente agora, finalizando as obrigações para fechar mais ano; sonhando com a tão esperada e merecidas férias. Isso sem contar com a correria para os preparativos do Natal. Eu sei quais são suas necessidades e seus desejos. Conheço suas dificuldades, suas angústias e seus medos. Sei quando você está triste, sei quando você está alegre; percebo até mesmo seu cansaço. Por isso, entendo sua pressa e sua rápida visita. Eu sei que você ama a vida, que quer viver dias felizes, que tem se afastado do mal, que está praticando o que é bom e que está em buscando a paz; pois continue empenhando-se para alcançá-la."

Aquelas palavras lhe tiraram o fôlego. Fez então uma pequena pausa, respirou fundo e, prosseguiu:"Mais um ano se passou, mas saiba que meus olhos continuam sobre ti e os meus ouvidos permanecem abertos às suas súplicas. Lembre-se que o meu amor por você é eterno. Aproveitando a ocasião desta data ser algo especial para você; venho lhe dizer que, muitas vezes, sinto a falta de suas visitas. Apareça mais para ficar comigo!”

O restante da folha estava em branco.
Um bilhete inacabado; sem carimbo e sem nome.
Após pensar em várias hipóteses, na tentativa de encontrar o possível destinatário e descobrir quem era o "misterioso" remetente, ele chegou à conclusão de que aquele bilhete não era endereçado somente a ele, era para você também.

Mas antes de lhe enviá-lo, foi necessário fazer algumas observações: A pessoa que escreveu aquele bilhete não utiliza os mesmos protocolos de etiqueta que os nossos. Ela tão pouco comemora os mesmos tipos de festas que comemoramos. E por último, o nome dessa pessoa é você quem escolhe!


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O essencial



O essencial não é sentir a presença de Deus, é descobrir a sua essência em nós.

Bom dia a todos!


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O importante e o essencial

Com o passar dos anos, aprendi algumas lições habituais de um homem importante. Mas posteriormente, comecei a distinguir o que era importante do que era essencial.

O importante é sentir-se a vontade ao segurar uma taça de vinho e saber apreciá-lo, mas o essencial é não se embriagar.

Um rei sempre coberto de pompa, e que nunca havia tido a oportunidade de se encontrar com o que era modesto, certo dia, percebendo a devoção espontânea de seu servo, passou a acompanhar o seu modo simples e alegre de viver. A proximidade dos dois, fez o seu servo sentir-se intimo. Este por sua vez, maravilhado, aprendeu a beber do vinho real, depreciando a partir daí seus costumes mais valiosos.

Pode-se chegar a conclusão de que tanto o rei como o servo haviam se tornado subalternos deles mesmos, sem que eles o desejassem.

A preparação severa exigida na formação de um aspirante a rei abafara a essência daquele jovem príncipe. O importante prevaleceu sobre o essencial.
Quanto ao servo, que vivia harmoniosamente com o que possuía, deixou-se seduzir pelo brilho das taças do rei, o importante também tomou o espaço do que era essencial.

Você deve estar se perguntando: Afinal o que é importante e o que é essencial?

Ouso dizer, que um desses exemplos foi o legado deixado pela princesa Diana aos seus dois filhos. A forma de educação exigida pela mãe, foi para que seus filhos fossem criados como pessoas comuns, ou seja, em comunhão com suas próprias essências. Hoje, o resultado está estampado no olhar afetuoso de cada um deles. Primeiro, seres humanos iluminados e carismáticos, depois príncipes.

Voltando ainda mais no tempo encontramos o maior de todos os exemplos: Jesus nasceu em uma manjedoura, cresceu e conviveu entre os homens de poder, mas em momento algum, deixou-se corromper por eles. De essência intocável. Maravilhosamente, fez o que fez.

O essencial é cuidar desta semente dormente que existe dentro de cada um de nós, chamada “essência”. Essa, bem cultivada, gera frutos saborosos: o fruto do amor, da bondade, da paz, da paciência, da misericórdia, da alegria, da fidelidade, da mansidão e do domínio próprio.

O importante é aprendermos a nos socializarmos, mas sem nos deixarmos influenciar pelo o que vem de fora. Lembrando que uma trepadeira só tem este nome porque não possui caules firmes para se manter de pé, e o seu crescimento para o alto só acontece quando ela encontra um ponto de apoio.


Portanto, não procure pontos de apoio no que é importante, e passe a cuidar do que é essencial.


O essencial está na naturalidade e na simplicidade do falar; na pureza e sinceridade ao confessar o seu amor; no sorriso espontâneo de uma criança; na modéstia de um homem, no voto simples de fé.

Atente ao que é essencial...isso é o mais importante!


terça-feira, 21 de dezembro de 2010



DEUS NÃO QUER AMIGOS, ELE QUER DE VOLTA SEUS FILHOS;

DEUS NÃO NECESSITA DE AJUDA, ELE QUER INTIMIDADE.

AGORA, SE DESEJA AJUDAR ALGUÉM, AME A DEUS PRIMEIRO;

E ELE TE MOSTRARÁ A PESSOA QUE PRECISA DE AJUDA.


O chuveiro


Quantas pessoas tomam o seu banho diário como se estivessem banhando-se em águas frias?

Há alguns anos, o banho tornou-se algo que vai além de uma limpeza corporal. Tornou-se um ritual.
É o momento mais precioso do dia, onde me dispo das adequadas vestimentas exigidas não somente pelo clima de onde estou, mas também, das exigidas pela sociedade na qual eu vivo.

Logo no inicio de meu ritual, debaixo da agradável água morna, fui surpreendido pela mudança de sua temperatura. O chuveiro acabara de queimar. Segundos depois, a água já estava bem fria.
Ainda era noite lá fora, independente da época do ano, este é o horário em que o termômetro encontra-se com a temperatura sempre baixa. Esforçando-me, aos poucos criei coragem para enfrentá-la. A higiene foi feita por partes até o corpo se acostumar. Para finalizar, um pequeno “choque” para enxaguar a cabeça. Não me recordo de um banho mais rápido e mais complicado do que aquele.

Daquela vez o banho havia saído por menos da metade habitual. A segunda e a terceira parte haviam ficado para trás: a higiene mental e a espiritual.

Neste momento, aproveito também para tranquilizar a minha alma através de reflexões e acima de tudo, para purificar o meu espírito, conversando intimamente com Deus, ou seja, orar. Saio de lá em forma, pronto para começar o novo dia. Revigorado de corpo, alma e espírito.

Os estados benéficos da água são: a morna que cuida do externo, a natural do interno e, a Água viva que, não somente cuida e alimenta como renova e restaura.

Que tal continuar tomando banho de água fria? Quantas tentativas frustradas a mais serão necessárias para você optar pelo banho morno?


A verdade da Vida

“No princípio Deus criou o céu e a terra” – certamente você já teve oportunidade de ler essas palavras, que constam na Bíblia (Gênesis 1.1). Este mundo em que vivemos surgiu a partir do ato de criar. A verdadeira natureza da nossa vida consiste, nada mais nada menos, na força de criar ou, em outras palavras, na capacidade de trabalhar. Realizar um trabalho, criar alguma coisa, produzir alguma coisa – isso é obra da Vida, é obra de Deus. Cristo também disse: “Meu Pai trabalha até agora.” (João 5.17). Portanto, trabalhemos nós também! Em verdade, trabalhar ou criar é permitir que a Vida siga o seu próprio caminho.

A essência da Vida é Deus. E Deus é também Amor. Podemos, pois, dizer que a plenitude do Amor se alcança por meio do ato de viver plenamente a Vida, ou seja, por meio do trabalho. Quando uma pessoa começa a trabalhar, um mundo se abrirá para beneficiá-la: “Ouça o abrir do céu e da terra, e desperte”.

Como o céu e a terra se abrem unicamente pelo trabalho de Deus, podemos concluir um novo mundo abrindo-se para nós. Significa sairmos da pequena concha chamada eu para um mundo imenso, livre, pleno de amor.

Somente quando descermos do pedestal, pararmos de ficar teorizando, e passarmos a trabalhar efetivamente em benefício do mundo e da humanidade, poderemos, pela primeira vez, ver e ouvir um mundo novo e imenso abrindo-se para nós. Desde a antiguidade, têm sido considerados profetas do caminho, aqueles que conseguiram ver e ouvir um mundo novo abrindo-se para eles.

Se você pensa que está difícil encontrar um trabalho, é porque você está procurando um trabalho que lhe proporcione status, um trabalho que lhe dê fama e honraria, um trabalho que não seja humilde, um trabalho que não exija muito sacrifício, um trabalho que só se consegue quando se é subordinado a alguém.

Pense: para criar o mundo, Deus não se empregou numa firma construtora de mundo. Deus é Vida. E quando a Vida entra naturalmente em ação, é possível realizarmos qualquer trabalho, mesmo que não sejamos contratados por alguém. O ato de trabalhar será, então, uma coisa natural e espontânea.

Quando rompemos a barreira da ilusão de que “não podemos trabalhar se não tivermos emprego”, e começamos a caminhar como um pintinho que rompeu a casca do ovo e saiu para o mundo amplo e livre, nós conseguimos descobrir um objetivo de trabalho grande e gratificante.

Rompa a barreira construída pelo objetivo errôneo de trabalhar a fim de ganhar dinheiro para si mesmo, e comece a caminhar para uma nova vida, disposto a dedicar à humanidade as coisas que possui, não importando que sejam muitas ou poucas.

Se antes você trabalhava apenas para si mesmo, de agora em diante vai trabalhar de forma mais ampla, ou seja, para o benefício de todos. A partir deste momento, desaparecerá o pequeno mundo de seu eu menor e se abrirá para você o grande mundo de seu eu maior.

Com seu renascimento espiritual, diante de você se abrirão um novo céu e uma nova terra. Você ouvirá, verá e sentirá pessoalmente “um novo mundo abrindo-se para você”. Então, mesmo os trabalhos insignificantes e humildes que antes você desprezava, se tornarão trabalhos nobres e gratificantes. Como consta no Apocalipse, "o céu e a terra se renovarão diante de você".


Você compreenderá imediatamente que as portas do novo mundo abrem-se de dentro para fora, e não de fora para dentro.

Agradeço a Deus por ter me dado a graça deste texto ter caído em minhas mãos. Obrigado "elevado" amigo Jorge pelo presente.

Abraço fraterno.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Duas opções!

No escuro silencioso de seu quarto surgiram dois trailers numa imensa tela branca. Duas opções de filmes: Avatar ou A verdade sobre Deus.

No primeiro, eram cenas em três dimensões. Imagens impactantes de animais pré-históricos verdes, voando entre as árvores do planeta. No segundo, uma cena tranquila de um homem deitado de costas, com os braços cruzados atrás da cabeça, "conversando com Deus" num cantinho do mundo.







Espero que a segunda opção tenha sido uma boa escolha para você também!

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fora, eu vo-lo teria dito." João 14.1-2.

Tenha um lindo domingo!

Um grande abraço.


Caminhe você mesmo!


"Aqueles que se confundirem com o próprio corpo estarão caminhando para aonde caminha o corpo - para a extinção; aqueles que se identificarem com o espírito caminharão para aonde caminha o espírito - para Deus!"

Buscar a comunhão com Deus por intermédio do próximo é ciência do bem e do correto viver, é caminho para a espiritualização.

Examine-se a cada dia e veja o quanto caminhou ou o quanto se manteve estático.

A estrada da vida não pode ser percorrida por pés alheios - caminhe você mesmo!

Abraços.


1-2-3-4-5-6-7-8-9.

Nunca se esqueça de Deus
1 -
'Deus não escolhe
pessoas capacitadas, Ele capacita os
escolhidos.'
2 -
'Um com Deus é
maioria.'
3 -
'Devemos orar
sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que
possamos ouvir a Deus.'
4-
'Nada está fora
do alcance da oração, exceto o que está fora
da vontade de Deus.'
5-
'O mais importante
não é encontrar a pessoa certa, e sim ser
a pessoa certa.'
6 -
'Moisés gastou:
40 anos pensando que era alguém; 40 anos
aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus
pode fazer com um NINGUÉM.'
7 -
'A fé ri das impossibilidades.'
8 -
'Não confunda
a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.
9 -
'Não diga a DEUS
que você tem um grande problema. Mas diga
ao problema que você tem um grande DEUS.'

Divertido e verdadeiro!

Um ótimo fim de semana!

Abraços.


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A roda gigante



A roda gigante não gira mais da mesma forma de quando ele era criança.

Um menino de costumes simples que adorava correr com os pés descalços pelas ruas, subir em árvores, caçar passarinhos, brincar de pique-pega com os amigos da vizinhança, contava nos dedos os dias de novembro, esperando dezembro chegar. Mês de férias e, ao mesmo tempo, de expectativas, aguardando à hora da chegada dos presentes que receberia da empresa em que seu pai trabalhava. Era Natal!

Assim foi por toda a sua infância e adolescência. Na parte superior de seu armário não havia espaço para nem mais um sequer. Ele já estava com dezesseis anos. Portanto, os presentes não chegariam mais. Naquele ano, ele se deu conta de que o tempo fez com que deixasse de se tornar um colecionador de brinquedos.

Uma nova fase começava. De colecionador passou a distribuidor. Assim eram todas as vezes que retornava a sua cidade na época de Natal, após longos períodos trabalhando pelo mundo a fora, em especial na Europa.
Em umas de suas chegadas, todos se surpreenderam ao lhe ver vestido de Papai Noel, com direito a longa barba branca e um enorme saco de presentes apoiado em suas costas. Afinal, era Natal!

O espírito daquele jovem já não era mais o mesmo, a timidez havia desaparecido, no espaço deixado por ela entrou a descontração e a irreverência; vivendo a vida da forma que se sentia feliz e à vontade. Vestir-se de Papai Noel com vinte e poucos anos lhe proporcionava um enorme prazer.

Era Natal!Sendo assim, era tempo de comemorações, de matar a saudade de seus queridos familiares e amigos. Eram muitos os amigos!
A casa de seus pais tornava-se o ponto de encontros e também, de pernoites. As noites deslizavam feito um avião acima das nuvens, para quem participava daquelas reuniões; era como se o avião estivesse apenas flutuando e só se percebia a duração da viagem quando o sol apontava no horizonte. Era chegada a hora de se recolherem.
Se ele permanecesse no Brasil por mais tempo, provavelmente as chaves das portas de entrada daquela casa perderiam as suas funções: entrar e sair livremente. Quantas festas, quanta alegria...

Nos Natais seguintes, ele havia cedido o posto de Papai Noel para seu pai. Função que lhe coube como uma luva. Um Papai Noel legítimo de barriga natural.
Alguns anos depois, o destino bateu a porta de seu pai. A sua triste partida acabou alterando o perfil de Natal daquela casa e intimamente o dele também.

De colecionador passou para distribuidor, de colaborador para um mero espectador. O dia de Natal havia perdido seu encanto e a fantasia de tantos anos foi logo deixada de lado.
De volta a Europa, decidiu não mais retornar a casa para as festas de fim de ano. Dessa vez, o destino lhe reservara uma nova visão do Natal. Então de mero espectador tornou-se um grande expectador.

Essa última transformação se deu graças às dificuldades pelas quais enfrentava. Exaurido de tanto correr atrás de soluções para as suas perguntas, finalmente ele acabou encontrando e conhecendo o lado doce da dor.


Foi exatamente através do “simbolismo religioso” do Natal que ele recebeu o presente mais valioso de sua vida.

O dia de Natal jamais seria comemorado como a festa dos presentes de infância nem a da adolescência. Tão pouco como a festa da comilança, e muito menos ainda, como uma festa simplesmente religiosa exibida pelos muitos canais de televisão nesta época do ano. Essa data transcendera tudo isso.
Era o marco de novos tempos. Talvez, para o mundo seria apenas mais um dos ápices de uma história religiosa, mas para ele, tornar-se-ia o ponto fundamental para uma nova partida.

A roda gigante acabara de completar os seus 360 graus. Naquele momento ele percebera que o foco havia mudado dentro de si. Abatido de girar em círculos em torno de si mesmo, retirou o “eu” do centro de sua vida, cedendo aquele lugar vazio para o nascimento de Jesus.

Pela janela do seu quarto aquecido, ele observava a neve despencar lá do alto. Era Natal em Paris!

“Feliz o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor.” Jeremias 17.7

Feliz Natal a todos!


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

BEM-TE-FIZ, BEM-TE-QUERO, BEM-TE-CUIDO!


Cego não é somente aquele que não enxerga, mas é também, aquele que não quer enxergar.
A cada manhã somos despertados com tanta suavidade que nem nos damos conta. Delicadamente acontece a mudança de forma; se fosse como um passe de mágica ela aconteceria bruscamente, mas não é o caso. Quanta harmonia! A perfeição do criador foi tamanha que até nisso ele pensou.



Surdo não é somente aquele que não ouve, mas é também, aquele que não quer ouvir. Logo chegam aos nossos ouvidos os sons ritmados. Despertador melodioso! O criador foi tão cuidadoso que até nisso ele pensou.




O mundo aqui embaixo está desperto para dar continuidade ao que foi interrompido pela noite. Fecham-se as cortinas para pausa: meditar e descansar. Até mesmo um enorme abajur ele criou para os menos corajosos. Difícil de entender a sua capacidade de sentir a necessidade de cada de um de nós.





Por esses motivos podemos saber da existência de Deus. Mas há um Deus do dia também, tentando passar mensagens pela barragem de nossa cegueira e surdez, enquanto nos movimentamos aqui embaixo feito robôs.
Comandados não mais por Deus, e sim por um sistema fantasioso, criado sem mais nehuma orientação daquele que nos criou. Uma gigantesca fábrica de ilusões!




Sendo o que cada um de nós mais almeja não vai além do que experimentar a presença de Deus. Esse é o milagre que na verdade desejamos. Sentir o que Deus sente e agir como Deus age. Portanto ser o que foi dito nos tempos primórdios: ser a Sua própria imagem!

"Apesar dos pesares, BEM-TE-VEJO, filho meu!"


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Delicie os morangos

O significado de viver em fidelidade ao momento presente, sem retroceder ao passado ou antecipar o futuro, é maravilhosamente ilustrado pela história de um monge que estava sendo perseguido por um tigre feroz. Ele correu até a beirada de um despenhadeiro, olhou para trás e viu o tigre rugindo e pronto para dar o bote. O monge então notou uma corda que pendia da beira do precípicio. Ele agarro-a depressa e começou a descer a lateral do despenhadeiro. Que alívio! Essa foi por pouco. Ele então olhou para baixo e enxergou uma imensa extensão de rochas pontiagudas aguardando 150 metros abaixo. Ele olhou para cima e viu o tigre a postos no alto do precípicio com as garras à mostra. Nesse exato momento dois camundongos começaram a roer a corda. O que fazer?
O monge viu um morango que se estendia ao alcance de sua mão da face do despenhadeiro. Ele colhe-o, comeu e exclamou: "Que delícia; esse é o melhor morango que já comi na vida". Se ele estivesse preocupado com as rochas abaixo ( o futuro)ou com o tigre acima ( o passado), teria perdido o morango que Deus estava lhe dando no momento presente.

Texto retirado do livro - O Evangelho Maltrapilho de Brennan Manning. Que por sinal é um MORANGO!


domingo, 12 de dezembro de 2010

Revelando sonhos.

Durante aquele dia foi surpreendido com algumas reflexões, sua mente tentava desvendar alguns mistérios. Tentativas brancas.

As informações do telejornal, um cochilo no sofá, o sonho.

Sobre a mesa de jantar ele trocava a lâmpada, e com o telefone apoiado entre a cabeça e o ombro, uma voz amigável do outro lado lhe disse: "Posso lhe dar uma sugestão?"

Sua concentração estava mais voltada para não tomar um choque. Trauma de infância que o persegue até hoje quando encostou o dedo no bocal de uma das luzinhas da árvore de Natal.

Sem mesmo que ele respondesse, aquela voz forte e objetiva continuou do outro lado da linha: "Revelar, revelação, revelador."

Acordou surpreso. Risos de satisfação e gratidão.

Essa é a forma de Deus se tornar conhecido, mostrando o verdadeiro conhecimento de si mesmo e dos seus propósitos e ações a nosso favor.

Apartir deste momento, tornou-se um colecionador de insigths. Estrelas cadentes que riscam o céu escuro, surpreendendo a sua visão. Revelando o que nem sempre se espera.

O alvo final de uma revelação divina é para que o homem venha conhecer a Deus de modo real e pessoal.


sábado, 11 de dezembro de 2010

A borboleta voltou.

Já era noite, o sol havia deixado seus rastros. Fazia muito calor. Fui até a cozinha buscar algo para me refrescar. Em frações de segundos após acender a luz, sem ter tido tempo de dar um passo em direção ao refrigerador, fui surpreendido. Ela estava de volta. Pela sua agitação, logo percebi o seu descontrole, o seu nervosismo e a sua aflição. Ela girava freneticamente em torno da luz, debatendo-se contra as paredes feito um suicida.
Por impulso, recuei; e, pela fresta da porta passei a observá-la até se acalmar. O cansaço não lhe demorou a chegar. Talvez, a toalha de flores coloridas sobre a mesa lhe serviu de identificação com seu mundo habitual e, foi ali, que ela se assentara.

Ao me aproximar dela, vi claramente que respirava com perturbações.

O instinto daquele inseto não foge as regras do comportamento humano.
Como borboleta é o homem. Frágil como as suas asas, mas capaz de alçar voos longos e altos em busca de alguma forma de luz.
Essa atração faz parte de suas essências desde sempre, e assim, permanecerá para sempre.

Nessa busca incessessante, quantas vezes nos enganamos e nos deixamos enganar por luzes artificiais oferecidas pelo mundo? Quantas vezes pousamos em campos de flores que não exalam nenhum perfume?

Certamente tudo isso faz parte do aprendizado e da evolução pessoal de cada um de nós.

A volta da borboleta levou-me de volta ao meu passado de momentos delicados, difíceis e conturbados. Momentos ofegantes causados por luzes e flores artificiais.

Conscientemente de asas quebradas, entreguei-me por inteiro. Foi somente depois dessa "entrega total" que apareceu-me um anjo, levando-me a Paris.
Ali, conheci a outra face da cidade luz, a luz de Deus.

Disse Deus: "Haja luz; e houve luz".

Se existe metamorfose no ciclo de vida de uma simples borboleta, por que seria diferente para um ser humano?

"Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto."

Tudo isso, podemos chamar de GRAÇA!

Abraços.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A borboleta.

Há alguns dias atrás percebi a presença de um novo morador em minha casa. Era uma borboleta gigante. Coisa que normalmente não acontece para quem mora no centro urbano de uma grande cidade. Por incrível que pareça, ela conseguiu transitar por todos os espaços do apartamento sem topar com nenhuma das janelas e portas abertas. Achei isso bastante estranho, afinal de contas, as janelas dos banheiros, da cozinha estão sempre abertas e, ainda mais surpreendente, pois o mesmo acontece com as portas da sala principal e dos quartos que vivem escancaradas para o horizonte.
Os dias se passavam e ela nada de voar para fora. Resolvi então focalizar meu pensamento no tipo de vida que ela estava levando ali dentro. Tentei colocar-me em seu lugar e, percebi que ali estava protegida, que nada nem ninguém lhe causaria mal nenhum.
Por outro lado, qual teria sido o seu alimento nestes dias todos? Foi neste momento que então, resolvi ajudá-la a encontrar a saída para o seu habitat natural.

Afinal o que seria melhor, reduzir o seu tempo de vida, aceitando a sua estadia e a proteção das paredes de cor creme ou ajudá-la a se libertar, expondo-a aos repletos desafios multicoloridos do mundo para buscar seu próprio alimento e viver livre?

A proteção baseada em circunstâncias físicas e emocionais pode ser o motivo de tantas vidas sedentas e famintas. Consequentemente sem forças físicas nem mentais para transpor portas e janelas, acabam pagando por algo que era para ser de graça.

Se somos capazes de fazer o que fiz por uma borboleta, por que temos tantas dificuldades de fazer o mesmo aos nossos semelhantes?

Lembre-se de que os menores gestos são os primeiros passos do aprendizado para quem deseja realizar as grandes obras.

Não há caminhos sem espinhos, não há voos sem tormentas e não há paraíso sem buscas.

Por isso, colabore sempre!

Quem de nós não se sente abençoado por Deus? Saiba então o que diz a Palavra de Deus:

"Àquele que muito foi dado, muito lhe será exigido."

Precisando de algo, é só bater.

Abraços.


domingo, 5 de dezembro de 2010

PC FALSETI - O AMIGO

Nesta madrugada partiu um grande amigo. Sem conseguir entender tal mistério digo que, ele foi precocemente arrebatado da presença de todos aqueles que o cercava e o amava. Somente quem teve o privilégio de conhecer o PC saberá a falta que ele nos fará sentir. Sentimentos que vão muito além de saudades; ele nos deixou a maior de todas as heranças, amar verdadeiramente o seu próximo.
Deus do céu, foram tantos os exemplos que ele nos deixou. Quanta doação!
Neste momento, o único alívio que encontro é saber que ele cumpriu lindamente a sua missão.
Infelizmente não tivemos tempo para fotografar a capa do meu próximo livro como já havíamos programado. Mas mesmo assim, ela será realizada conforme você me sugeriu. Um belo hisbisco vermelho!

Agradeço a Deus por ter te conhecido!


A graça diz sim!

A liberdade dá às pessoas uma face "sim".Podemos afirmar de que Jesus tinha um rosto "sim". Jamais o vimos, mas podemos chegar a tal conclusão por aquilo que lemos a seu respeito. Que contraste ele deve deve ter sido! Cercado de eruditos, homens religiosos,justos, que citavam a lei, profissionais cujo comportamento já anunciava "não". Piedosos por fora, assassinos por dentro, mas nada envenenou à Jesus. Pelo contrário, ele revolucionou toda a direção religiosa por ter anunciado "sim" enquanto os profissionais ao seu redor estavam dizendo "não", com a testa franzida.

O que impediu que Jesus fosse apanhado nas garras deles?
Em um sá palavra, foi a graça. Ele estava tão cheio de verdade e graça que não deixou espaço interior para o veneno legalista deles.

Num mundo de escuridão e demandas, regras e regulamentos, exigências e expectativas requeridas pelos líderes religiosos hipócritas, só ele, cheio de graça e cheio de verdade introduziu um estilo de vida revolucionário, diferente.

Com a lei mosaica vieram exigências, regras, regulamentos. Ao fazer acréscimos às leis, os fariseus não só aumentaram a lista, mas intensificaram a culpa e a vergonha de cada um. Obcecados com o dever, comportamento exterior,e concentrando-se constantemente apenas no que é certo ou errado (especialmente na vida de outros). Eles divulgaram um sistema tão rígido que não deixou espaço para a alegria. A obediência tornou-se uma questão de obrigação penosa e não um transbordar alegre incitado pelo amor.

Mas quando a graça e a verdade chegaram através de Jesus, em vez de exigir que o pecador preenchesse uma longa lista de exigências, ele enfatizou a fé, mesmo que fosse do tamanho de um grão de areia. Em vez de focalizar as obras da carne, ele falou do coração.

Essa mudança representava liberdade, como o próprio Senhor ensinara, "...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". A religião rígida, estéril, foi finalmente substituída por um relacionamento orientado pela graça - a graça libertadora.

Diga "não" aos seus fariseus, e "sim" à Graça!